Hoje vou falar-vos do que entendo como Mestria…
Tantos são os textos, entrevistas, post’s nas redes sociais que tenho lido, que são
assinados ou assumidos por Mestres das mais variadas escolas holísticas,
nomeadamente de Reiki. É natural que os seus autores queiram credenciar as suas
opiniões através do seu know-how e das suas formações. Mas … por vezes
assolam-me sentimentos de tristeza quando para além de referências meramente académicas,
se usa a Mestria como galardão demonstrativo de uma suposta superioridade ou
elevação, tornando o Mestre um ser iluminado e superior que tem a clemência e
generosidade de se partilhar por momentos com os seres inferiores e ignorantes.
E isto, se permitem a opinião, não é Mestria, é vaidade! Porque ser Mestre é
ser Amor. Porque ser Mestre é partilhar o conhecimento que se adquire e pô-lo
ao serviço…pormo-nos ao serviço… assumir voluntariamente, que um pouco do Karma
do Iniciado passa a ser nosso, com toda a responsabilidade que é inerente a
este acto. Ser Mestre não é ter mais galardões. Ser Mestre é ter mais trabalho!
Estar disponível para o seu Iniciado! Sendo o Reiki uma das escolas que defende
e ensina o envio de energia à distância, o Mestre pode e deve estar presente quer
presencialmente, quer à distância, enviando energia, pedindo protecção da
Egrégora do Reiki para os seus Iniciados, dispondo do seu tempo e do seu
conhecimento para ajudar. Mas atenção: o Mestre não deve “pescar” pelo seu
aluno…deve sim, ensinar a “pescar”, fornecer a “cana”, a técnica, e incentivar
à sua utilização, com amor. E isto, caríssimos, caso não tenham ainda reparado
é trabalho, missão, responsabilidade.